A
palavra autista originou-se do grego autos,
que denota “de si mesmo” o primeiro
estudo a respeito do autismo foi caracterizado em 1911, pelo psiquiatra suíço
E. Bleuler.que definiu a perda de contato com a realidade. Posteriormente em
1943 um psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos- Leo Kanner aludiu os
estudos do autismo no artigo “Distúrbio autístico do contato afetivo” define
que, as crianças que apresentam a síndrome
podem desencadear certas características como:
São
chamadas autistas as crianças que têm inaptidão para estabelecer relações
normais com o outro; um atraso na aquisição da linguagem e uma incapacidade,
quando ela se desenvolve, de lhe atribuir um valor de comunicação. Essas
crianças apresentam igualmente estereotipias gestuais, uma necessidade
imperiosa de manter imutável seu ambiente natural. (Apud Leboyer,1995, p, 9).
Tendo
em vista, este conceito pode-se notar que há uma tríade com características que
podem desencadear a síndrome nas crianças que apresentam dificuldades na
aprendizagem e em seu meio social, mas é de grande relevância ressaltar que não
necessariamente uma criança apresente todas as características inerentes à
síndrome, como citou posteriormente a síndrome do autismo varia de uma criança
para outra, o que definirá o diagnóstico coerente, serão as nuanças
descriminadas acima. Portanto pressupõe que a síndrome do autismo é um conjunto
de fatores de transtornos comportamentais apresentadas nos indivíduos de
investigação, seja no campo afetivo, cognitivo e principalmente comportamental.
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ResponderExcluirNo processo de evolução da criança com autismo, perante o mundo que a cerca, pois eles têm direito a uma educação de qualidades, através da educação inclusiva de escolas que estejam preparadas para atender essa clientela, que precisara de muita atenção, amor, carinho e de ajuda no processo de desenvolvimento de cada criança no ambiente escolar, pois é muito prazerosa linda com essas crianças, onde elas são muito inteligentes e carismáticas. Adorei a esperiencia de ter trabalhando com crianças com a síndrome do autismo, a gente aprender muito com eles também.
ResponderExcluirÉ de grande relevância ressaltar que não necessario uma criança apresente todas as características inerentes à síndrome, como citou posteriormente a síndrome do autismo varia de uma criança para outra. mais não podemos esquecer que toda criança merece carinho pois ao brincar a criança percebe-se como um ser no mundo em relação entre o que é pessoal.
ResponderExcluir,
Acredito que a família tem um papel fundamental, pois, é no seio familiar que acontecem os primeiros sinais da síndrome, porém, vejo que muitas famílias não aceitam que a criança seja autista e que precisa de um tratamento e uma educação especial, dificultando assim, seu processo de aprendizagem.
ResponderExcluirDentro do contexto histórico social, a educação se caracteriza como um processo em construção, na qual constitui um meio de inserção do cidadão na sociedade. A educação enquanto direito fundamental ao ser humano, ganha cada vez mais um lugar de destaque no cenário mundial, os vários acordos entre entidades, chefes de governos e organizações reafirma a educação como um direito universal. A luta dos povos pela democracia se coloca paralelo ao direito á educação, todo o processo histórico é marcado por conquistas que enfatiza e prioriza a educação como principio primordial para a constituição do cidadão.
ResponderExcluirA educação é um direito publico subjetivo, pois constitui um direto de todos, podendo qualquer detentor desse direito exigir o seu cumprimento. A constituição federal vigente no Brasil garante o direito à educação, sendo reafirmando pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pela lei de Diretrizes e Bases da Educação, que define também a educação como dever do estado e da família. Ao refletir sobre esse direito, deve se levar em consideração o essencial envolvimento da família, pois se é dever do estado oferecer a vaga, em contrapartida à família tem o dever de efetuar a matricula.
As escolas são caracterizadas como um espaço favorável para o desenvolvimento da socialização. Portanto é importante definir uma gestão democrática, pois a mesma contribui de maneira satisfatória no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista que é necessário o envolvimento de todos os setores, para que os anseios da comunidade e família sejam supridos e um ensino de qualidade.
Assim sendo o professor é um mediador da aprendizagem, nesse contexto a vivência e realidade do aluno complementam os ambientes escolares, possibilitando assim a formação de um aluno critico, atuante e construtor de sua própria historia.
A escola deve constituir um espaço amplo, onde a diversidade se torne um ponto favorável para a democratização, para tanto é necessário que a escola e comunidade esteja em sintonia uma com a outra, vivenciando assim sua cultura e seus movimentos sociais como um fator histórico que contribui com o presente, constituindo assim um espaço propício a formações de alunos atuantes, críticos e conscientes do seu papel enquanto formadores de suas próprias opiniões.
O trabalho pedagógico torna se o eixo central de todo o processo educacional, que se evidencia no Projeto Político Pedagógico da escola, onde são traçados os objetivos, metas e diretrizes, que deve ser estabelecido levando em consideração as especificidades de forma integrada e democrática.
Portanto é necessário um currículo diversificado que contemple um ensino significativo e condizente com o cotidiano dos alunos. Evidenciar a educação como um direito, e definir um marco estrutural para uma sociedade justa, igualitária e democrática.
Na escola inclusiva não há mais a divisão entre ensino especial e ensino regular; o ensino é um e o mesmo para todos, respeitando as particularidades, as diferenças. Trata-se de um ensino participativo, solidário e acolhedor. Formas mais solidárias e plurais de convivência. Uma educação global, plena, livre de preconceitos, e que reconheça e valorize as particularidades (diferenças) de cada um dos outros iguais. Não existem normais e deficientes; existem os diferentes, que somos todos, existem as pessoas, seres humanos com o direito a uma vida digna e feliz. Com a diferença aprendemos a relevância da diversidade, como fim e meio pelos quais aprendemos mais sobre o outro e também sobre nós mesmos; aprendemos mais sobre a vida. O foco de todos os trabalhos apresentados na sala de aula é aceitar e conviver com as indiferenças do outro, ou seja todos nos somos diferentes agimos e pensamos e falamos , ninguém pensar igual, mas quebrar essa barreira do fato da exclusão na nossa sociedade, pensar nessa mudança de um mundo melhor. Como se refere no texto que as escolas tem por obrigação aceitar os alunos com mais diversas deficiências e no caso do surdo, eles tem que ser alfabetizados nas duas línguas, tanto na língua portuguesa como em libras, no caso eles são considerados bilíngües já que utilizam as duas línguas. Portanto as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão.
ResponderExcluirPara que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação profissional do professor, que é relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas, proporcionando subsídios com vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas idéias e desafios para novas situações. Investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação.
Valorização maior das metas e não dos obstáculos encontrados pelo caminho, priorizando as questões pedagógicas e não apenas a questão biológica, com expectativa de que tudo será resolvido pela saúde.
Apesar de toda produção intelectual acerca dessa temática, ainda carecemos de estudos e pesquisas, dada a complexidade do assunto. E diante da tão comentada inclusão, devemos refletir no sentido do preparo do professor para trabalhar com essa demanda.
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